terça-feira, 17 de junho de 2008

Um só não basta

Hoje, fui comprar algumas poucas coisas numa rotisserie, quando encontrei-me num dilema. Deixo o livro no carro para o manobrista ver, ou levo-o comigo para as compras? Optei pelo caminho onde um maior número de pessoas poderia namorá-lo. Enquanto esperava minha vez, abri o livro e comecei a lê-lo. Uma moça da fila perguntou-me pouco tempo depois: "É poesia?". E aí foi um desfiar de exibição do livro. Mostrei-lhe a capa, a contra-capa, um poema curto, um famoso. E nisso, as outras pessoas da fila já estavam interessadas, olhando para o livro e ouvindo a conversa. E a manhã já não era a mesma. Era uma manhã especial. É a magia do livro transformando os momentos cotidianos em situações fora do comum.

0 comentários: