sexta-feira, 25 de julho de 2008

O livro me leva

Ia por aí, livro na mão. Não sou eu que levo o livro, é o livro que me leva. E ele me levou longe dessa vez. Quando vi, tarde demais. Levaram-me o livro enquanto eu lia. Mãos leves levaram-me o livro — não me perguntem como, não me perguntem quando. Ia por aí. Mãos livres do livro, vou de mãos dadas com sua ausência.

2 comentários:

Petê Rissatti disse...

Que pena que o livro se foi... que o larápio aproveite o livro, não é?

Anônimo disse...

É triste perder assim um amigo, sabendo que nunca mais se terá notícia dele. Que ele ao menos seja feliz e dissemine a felicidade onde quer que esteja.

Abraço,

Pablo
http://cadeorevisor.wordpress.com