quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ler dirigindo?

Quando enlouqueci com a minha idéia deste blog inspirada na paixão (fixação) de Gabriel Perissé pelos livros alheios, nem imaginava o quanto a idéia de inspirar pessoas a lerem ia tomar meus pensamentos.
Pirei.
Peguei Felicidade, do Herman Hesse, que tento ler há semanas. Entrei no carro, pus a bolsa para trás e ele no banco do passageiro. O farol fechou, peguei, abri na página. O farol abriu, me atrapalhei, confundi a mão que ia ao volante com a que ia trocar a marcha. Dois segundos depois, tudo resolvido, segui. Continuei as tentativas, a cada farol. Mas anoiteceu. Além do problema de coordenação motora, tinha a dificuldade da claridade. Trânsito. Bóris Casoy no rádio. Achei que era melhor para a estripulia de ler.
Parei o carro no estacionamento. Recolhia as coisas para o curso, fui pegar o livro, larguei. Quem sabe provocaria algo no rapaz que manobra os carros, pega os tickets? Será que ele viu? Será que folheou?

3 comentários:

Sady Folch disse...

Cris, vc é muito engraçada !! Essa da coordenação motora ficou na história.

Tomara mesmo que o rapaz tenha folheado algumas páginas...

Beijos
Sady

Petê Rissatti disse...

Hesse é pancadão. E você é um doce...

Beijos

Pati Cytrynowicz disse...

Cris,

Eu já deixei livros estrategicamente colocados no banco do carro, lá no estacionamento do curso. Eu acho que o manobrista nunca abriu um livro na vida dele. Acho que nesse horário ele nem tem tempo.

Bjs